A aldeia Ecomuseu de Paredes do Rio oferece uma visita ao passado, com a rota dos artesãos que, nas suas casas, mostram os seus locais de trabalho e os saberes muitas vezes já esquecidos. Esta aldeia do Parque Nacional Peneda-Gerês (PNPG) tem levado a cabo uma estratégia de recuperação do património comunitário, para que todos os edifícios dedicados ao armazenamento e transformação agrícola continuem a funcionar e sejam motivo de atração turística.
Assim é conseguida uma maior fixação dos jovens e há viabilidade dos investimentos na área do alojamento e restauração. O “ex-líbris” é um engenho hidráulico, com mais de duzentos anos, que agrega as funções de moinho, dínamo, serra e pisão, função quase extinta. Deste partem as visitas guiadas pelas ruas da aldeia, para ver e fotografar o forno do povo, dezenas de eiras e canastros e sete moinhos em funcionamento, inseridos num cenário magnífico.
A população tem um gosto enorme em receber os visitantes e em lhes transmitir os seus conhecimentos. Esse acontecimento traduz-se na organização anual de dezenas de atividades agrícolas comunitárias, de que são exemplo a segada e malhada do centeio, o entrudo, o cantar dos reis, a matança do porco, entre muitas outras, em que o sentido de festa da comunidade revela grande cumplicidade e determinação em preservar um património imaterial com um valor incalculável.
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